sábado, 1 de agosto de 2009

2.ª Colectânea - 2.º Aniversário Escritartes




Organização escritartes, com o apoio Mosaico de Palavras Editora; apenas para membros do portal, com o mínimo de 20 mensagens publicadas.
O EscritArtes em parceria com a Mosaico de Palavras Editora vai organizar a publicação de um livro a lançar no 2º aniversário do site.
1. O prazo de pré-inscrição (com manifestação da vontade de participar) decorre até 30 de Agosto de 2009. Dentro deste prazo podem ser entregues os textos e efectuado o pagamento, prolongando-se ainda este prazo até 5 de Setembro de 2009.
2. Os textos devem vir em suporte informático – Word, extensão .doc ou .rtf – e remetidos para geral@mosaicodepalavras.com; quando for realizada a inscrição, convém que o autor envie também um mail a informar que o fez.
3. Serão admitidos todos os géneros literários (lírico, narrativo e dramático).
4. Cada autor publicará um ou vários textos, que pode(m) ocupar entre um mínimo de duas página e um máximo de quatro, sendo que cada página corresponde a um conjunto de 1700 caracteres (incluindo espaços) ou 1400 caracteres (sem espaços), para prosa e texto dramático, ou 30 linhas de verso (incluindo espaços de transição de estrofe e eventuais versos demasiadamente longos).
5. A ordem de publicação obedecerá a um critério alfabético, sendo o primeiro nome a referência a seguir. A organização reserva-se, no entanto, o direito de optar por outro arranjo, nomeadamente a divisão da obra em função do tipo de texto: poesia, ficção, dramático, etc.
6. Os autores podem utilizar pseudónimo, embora sejam obrigados a identificar-se e o seu nome a constar na breve biografia a constar no livro.
7. Os autores devem enviar uma curta nota biográfica, que será publicada, no mesmo livro (máximo 400 caracteres, incluindo espaços ou 350 caracteres sem espaços).
8. O tema é livre.
9. O valor da inscrição é de 12 €, dando direito à publicação de duas páginas. Se o inscrito desejar publicar mais páginas, até ao máximo de quatro, deverá pagar mais 5 € por cada nova página. Todos os participantes receberão um livro e, caso não seja possível estarem na sessão de apresentação, a obra em casa, via ctt, sem quaisquer custos de portes adicionais (desde que residam em Portugal continental). O pagamento pode ser feito através de cheque (endossado à Mosaico de Palavras Editora, Ldª) para a morada:Mosaico de Palavras Editora, LdªPraceta Irene de Castro, 24 - loja A, 4350-198 PORTOou através de transferência bancária (pelo NIB 0035 0695 0069 963243042).
10. O Escritartes escreverá uma nota prévia de explicação da colectânea. O livro será chancelado pela parceria Escritartes / Mosaico de Palavras Editora.
11. A obra estará disponível em vários pontos de venda, nomeadamente em pontos da rede FNAC de Lisboa e Porto, com um preço de venda ao público (PVP) a definir em função do número de páginas da obra. Os autores poderão adquirir mais exemplares à editora com 40% de desconto relativamente ao PVP.
12. Todos os textos serão alvo de revisão, com vista a apresentar um trabalho da maior qualidade possível, comprometendo-se, obviamente, a organização a nunca desvirtuar o original do autor.
13. A publicação apenas terá o formato de livro se houver pelo menos 30 participantes.
Pré Inscrições - Copiar e enviar à Editora:geral@mosaicodepalavras.com
ANTOLOGIA ESCRITARTES / MOSAICO DE PALAVRAS EDITORA
FICHA DE PRÉ-INSCRIÇÃO
Nome: _________________________________________________ ____________
Pseudónimo: _________________________________________________ _______
Residente em: _________________________________________________ ______
Contactos: Telem - _________________________________________________ ___ Email: _________________________________________________ _______
Desejo inscrever-me como autor na antologia a ser publicada em conjunto pelo site Escritartes e pela Editora Mosaico de Palavras na modalidade de:
Poesia Prosa
Com o seguinte número de páginas: 2 (12 €) 3 (17 €) 4 (22 €)


Aqui , neste tópico, deixar apenas o nome de utilizador.




Para se inscrever nesta colectânea basta inscrever-se no site de Literatura. http://www.escritartes.com/forum/


sexta-feira, 3 de julho de 2009

Presença da Mosaico de Palavras na Feira do Livro


Presença da Mosaico de Palavras na Feira do Livro de Valongo, em Ermesinde, Parque Urbano Dr. Fernando Melo, das 17h às 24h.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

VII FEIRA DO LIVRO DE MONDIM DE BASTO


Desígnios Desusados de Fernando Salgado




Fernando Salgado nasceu em 1933, na freguesia do Bonfim, da cidade do Porto. De família comedida e digna, cedo começou a trabalhar, o que se prolongou por quarenta anos, até 1987, sempre ao serviço do Ministério do Trabalho e da Segurança Social.Trabalhador-estudante entre os anos de 1968/72, fez a sua carreira ao serviço das seguintes instituições: Caixa Sindical Têxtil do Porto e Vila Real, Caixa da Indústria de Lisboa e Aveiro, Caixa do Comércio do Porto, Caixa de Coimbra e de Braga e Centro Regional de Segurança Social do Porto.Decide-se pela escrita poética a partir de 1999, com a publicação de Canto a Timor, a que se seguiram Memória Insinuante (2002), Impulsos Oblíquos (2007) e, finalmente, Desígnios Desusados (2009). Está incluído na Antologia de Autores não Publicados do ano de 1985.




23 de Maio - Salão Nobre do Clube Fenianos do Porto
Às 15.30 horas
http://www.mosaicodepalavras.com/Home

Constatações de Serafim Ferreira





“A aplicação da Convenção dos Direitos da Criança é uma exigência a ser permanentemente lembrada aos governos. Por isso requer o envolvimento de toda a sociedade, (...)
A Esperança encerra esta reflexão. Não pretendendo dar respostas, este livro de constatações deposita uma fé inabalável nas próprias crianças e no importante papel que têm a desempenhar.” Amélia C. R. Moreira
24 de Maio na Escola Primária do Calvário em Recareiàs 16.00 horas

Homem de fortes convicções e de ideais bem definidos, desde cedo se iniciou na escrita, começando por escrever textos vários, casualmente e ao longo dos anos. Escreveu durante as diversas fases da sua vida, tendo com isso conseguido uma extensa diversidade nos temas dos seus textos. Nascido em Recarei, a 27 de Março, aqui fez escola e se estabeleceu, tendo temporariamente vivido no Porto, onde trabalhou e prosseguiu os seus estudos.Homem determinado, incapaz de desistir, na vida e na escrita, de algo que gosta, lutou para conseguir ter o seu primeiro livro editado. Depois de ter ainda publicado um segundo livro de poesia e um romance, em edição de autor, mostra-nos agora mais um pouco do seu saber, adquirido com a vivência de alguém que nunca parou no tempo.Assim é o homem, assim é o autor. Assim é o meu pai, Serafim Rocha Ferreira.
Leonardo C. Ferreira
http://www.mosaicodepalavras.com/Home

Lançamento do Livro de Poesia e Prosa (CASCATA DE SÍLABAS) - Vóny Ferreira


A autora Vóny Ferreira e a Editora Mosaico de Palavras, têm a honra de convidar V. Exas. a estar presente na sessão de lançamento do livro “CASCATA DE SÍLABAS, livro de poesia e prosa, que terá lugar no próximo dia 6 de Junho, pelas 15.30 horas, na Biblioteca de Leiria (Terreiro) que fica na parte velha da cidade de Leiria.




Prefaciado e apresentado pela Doutora Goreti Dias.


Poemas declamados pelo Poeta, Dionísio Dinis.




“…Nos seus textos, a linguagem poética e criadora pode veicular a ilusão de que escreve para si mesma como forma de amenizar alguma da sua dor, contar o que a sua alma vive, ou os seus anseios. A intensidade com que afirma: “Quero, quero colher glicínias nos muros altos, as rosas secas do Outono. Trazê-las num molho colorido, silvestre, que te mostrem os resíduos do vento” traça a morada da poetisa no seu poema. “ Sou um Poema/Não tenho rosto… Não tenho mãos/ Não tenho boca” ; “Ando à procura de mim em tudo o que escrevo”, “A gramática arde-me no peito como ferida aberta”. Sem querer atribuir-se à escritora uma intenção de criar em nós o mesmo desejo, ela acaba por o atingir. De alguma forma, quem lê procura sempre encontrar nas escritas dos outros a expressão para os seus sentimentos. A autora consegue fazer nascer nos seus leitores um tempo-espaço e um sentir-o-mesmo em sintonia com o seu sujeito poético. Se lhe lemos uma vontade forte e decidida “ de renascer… para te amar”, patenteia-se aos nossos olhos o inevitável nascer ou renascer do nosso anseio tornado igual.“No irrealismo dos sonhos” e na “ linha transversal a delinear os meus sonhos” a poetisa torna-se mensageira das dissonâncias da alma, da vontade de olhar para além das palavras e do limite do eu. A consciência do eu poético permite-lhe afirmar: “ Um dia hei-de ser capaz de me agarrar às asas de uma águia e voar com ela”... (Goreti Dias)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Linhas Incertas de Conceição Bernardino




Os textos de Conceição Bernardino não escapam à descoberta de um determinado ponto de vista, ou seja, ao inevitável pressuposto de um sujeito, já que não existe uma análise absolutamente neutra, sem indivíduo. Cada poema é uma situação de comunicação em que a subjectividade dá lugar à apresentação claramente incisiva de alguém que gira nas esferas de valores observadas e colhidas na sociedade, ciência, moral e arte, a reflexão de um acto de conhecimento da autora em contacto com o mundo real, as suas injustiças, guerras e desamores. (…)
A poesia de “Linhas incertas” tem uma força imagética que nos roça a pele e penetra a carne, uma magnitude que, poesia dentro, se faz a cada verso mais crua, mais real. A presença de predadores na esquina dos desprevenidos, dos simples e dos desprotegidos! Da passividade à actividade, o sujeito da enunciação instiga “Crentes do nada, do vazio, levantai a cruz,/que a morte cala todos os dias...” em “ Sexta-feira Santa”; as palavras oferecem-se à partilha da dor: “Sou um pedaço de carne/que atiram aos cães”, em “Retirem-me estes cadeados”.
30 de Maio - às 15.00 horas na Casa Museu Teixeira Lopes - Vila Nova de Gaia

Era Agosto e Chovia de Elvira Santos








Natural de Gouvães do Douro, freguesia que desce pelos socalcos vinhateiros do Douro, no concelho de Sabrosa (Torga também viu aqui o mesmo céu), Elvira Santos cedo começou a colher poesia nas linhas da paisagem enorme desfolhada perante seus olhos e dos livros que vinham à mão. Depois, a vida ora lhe trouxe mais ora lha tirou. Agora, chegou o momento de também tecer as suas linhas para quem ainda goste de colher
poesia.



Fruir a aventura poética que constitui o livro em presença é calcorrear os trilhos das relações sensoriais do Homem com a Natureza. É saborear as “palavras com cor, …” e “…a nudez das palavras…” tecidas com um fervor encantador. É em simultâneo sucumbir à nostalgia dos odores, dos sons e das paisagens, da dor que nos reconforta.
Podemos afirmar, com humilde legitimidade, que a poesia de Elvira Santos é também um filosofar espontâneo, despretensioso e autêntico, que nos reabilita o espanto perante os mistérios da Vida.

Doutor Cirurgião
Rodrigues da Silva


segunda-feira, 20 de abril de 2009

A Arte pela Escrita - Colectânea de Prosa & Poesia


Elvira Santos (pág. 20)Natural de Gouvães do Douro, freguesia que desce pelos socalcos vinhateiros do Douro, no concelho de Sabrosa (Torga também viu aqui o mesmo céu), Elvira Santos cedo começou a colher poesia nas linhas da paisagem enorme desfolhada perante seus olhos e dos livros que vinham à mão. Depois, a vida ora lhe trouxe mais ora lha tirou. Finalmente, conquistada a paz e segurança da estátua que já não cai, desenrola da memória (e da gaveta) um rolo de poemas que compõem Era Agosto e Chovia (2007), obra de estreia da poetisa, que vem a frutificar na co-autoria deTriângulos Poéticos II, artEscrita.

Trovas de Cetim de Sandra Pinto




PRÓXIMO LANÇAMENTO

Trovas de Cetim de Sandra Pinto
18 de Abril, café Majestic - Porto
2 de Maio, Marco de Canavezes
30 de Maio, em Baião




Sandra Pinto bebeu todos os cálices onde florisse a poesia, preparando-se, como crisálida, para nascer poeta. E, claro, não fugiu ao amor, esse lugar de encontro entre o eu poético e o outro que sustenta o peso dos sentimentos ávidos de se libertarem, pois, como diz Sparks, aquele é o lugar onde “Estou (…) porque não existe nenhum outro sítio onde possa estar”. Não fugiu; antes, procurou-o. Dir-se-ia que o outro é uma espécie de íman para onde flúem, atraídas, as emanações da alma poética, corporizadas nos incêndios das palavras.
“Sílabas, sílabas... sílabas...
que outrora se incendiavam na madrugada
com o suspiro silvestre em que poisavam
nas horas tristes de recordação.
De cada instante de eflúvio
por quem implora a minha poesia?”
Por quem implora a poesia de Sandra Pinto? “Busco as trevas sem ousadia, / Desfrutando-as sepultada no esquecimento, / contando os meus caprichos de Amor”, diz-nos a poetisa, assim reconhecendo que o objecto do amor pode ser também o carrasco do eu poético, o carrasco que o lance nas trevas, deixando “o meu espírito incendiado / pela sombra de te perder...”.
Perda e ausência são também lagos pesados para onde escorre muita da tinta esculpida pelo coração desnudado da poetisa, saudosa “(…) do chão / da noite... / dos instantes profundos / que a alameda testemunhou”. A poesia balança, assim, na ambivalência sempre presente na relação amorosa, entre o que se espera que seja e o que efectivamente é, sabendo que não se vive a plenitude sem o outro, mas também nem com o outro. Daí que a poetisa reconheça a (im)possibilidade da simbiose eu-tu no seio da poesia e na cânfora da memória, onde tudo se pode reescrever com as cores desejadas.
Autor:
Sandra Pinto
Apresentações do Livro:
18 de Abril, às 21.30 no café Majestic - Porto

quarta-feira, 15 de abril de 2009